Não existe um mal dia, existe, sim, um dia mal interpretado
E... não há dia que chegue a noite e não há noite que chegue dia

domingo, 31 de janeiro de 2010

Contratempo

Amigos leitores, proponho-lhes uma pergunta: E se soubestes a hora de vossa morte, que fareis?

Não vale chorar, até porque você iria morrer algum dia mesmo! Perdoe a arrogância, no entanto, o fato é que estamos morrendo e a única chance de salvação que teríamos seria a consciência da hora do fim. Mas, pensando bem, percebo que isto apenas pioraria a ordem da vida: uma pessoa sem rumo faria justiça com as “próprias mãos”; outro largaria sua vida, esquecendo-se das pessoas que fazem parte dela, para realizar um sonho de garoto; outro não sairia de casa e, quem sabe, chegaria ao ponto de acolchoar todo o quarto; outro passaria os últimos momentos da vida fazendo algo que goste e isso me remete um desespero, visto que existe gosto para tudo hoje em dia... Para tudo!! Ou quiçá, outros (este termo não está no plural à toa, sou otimista) gastariam suas últimas horas buscando um único minuto de paz para seus próximos, para esse mundo tão caótico.

Não sei... Penso que o correto é realmente não sabermos a hora definitiva, muitos só em saberem que iriam morrer, morreriam na mesma hora...

Mas, o clímax da história está, justamente, no fato de que as pessoas desperdiçam preciosos segundos de suas vidas... Quantas vezes nós ficamos em dúvida (sim, nós. Eu e você)? Se deveríamos falar ou não? Pensando no possível tapa que levaríamos? Ou no possível beijo perdido... A cada segundo tomamos decisões, até a mísera palavra que escolhi foi uma rápida decisão, e em uma delas podemos tropeçar, às vezes com chances de levantarmos, outras não. Seja consciente, não há mistério na próxima curva, o problema é que caminhamos com os olhos voltados aos pés, quando, na verdade, foram feitos para o horizonte.

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