Não existe um mal dia, existe, sim, um dia mal interpretado
E... não há dia que chegue a noite e não há noite que chegue dia

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Minha saudade não é com "T"

Tantas brigas, tantas reconciliações, tantos choros, Tantos abraços, tantas provas de amizade... Só nessa brincadeira, já se passaram quatro anos.
Mas do que seria nossa amizade, sem todos esses episódios em nossas vidas?

Hoje, venho através deste humilde desabafo, valorizar, se é que ainda é possível, a amizade. É por meio deste instrumento social que amadurecemos, mesmo que nos chamem de infantis, aprendemos a confiar, mesmo que nos chamem de falsos, e a acreditar em nossos sonhos, mesmo que as pessoas que mais amamos não acreditem neles. É através da amizade que aprendemos amar, e a perdoar. Ora, o que são a amizade e o perdão, se não irmãs gêmeas, ou melhor, siamesas cujo laço nunca pode ser desfeito. Aquele amigo que não perdoa, não sabe o que é amizade, não sabe o que é ter um irmão.
Você sabe que nossa amizade nunca foi, por assim dizer, a mais harmoniosa de todas, mas, sem dúvida, foi a mais verdadeira, e enfatizo bem isso, já que somos pessoas que na hora da raiva, bem, me limito a dizer que somos bem sinceros.
Senti sua falta.
Seu “monossilabismo” me deixou confuso. Me fez perguntar como 4 anos de amizade foram perdidos, assim, em questão de dias. Queria seus conselhos, queria sua conversa, queria aquela irmã que conhecia...
Mas não ia desistir de você...não, não ia.
Armei milhões de contra-argumentos (aprendi com Djair) caso você fosse me liquidar com suas palavras, estava buscando memórias apelativas de 4 anos atrás.. Tudo... Tudo o que fizesse você lembrar o quanto precisava dessa amizade.
Mas, como sempre, o destino nos prega peças.
Não encontrei palavras para lhe dizer. Só tive vontade de lhe abraçar.
E foi o suficiente.
Em questão de segundos, estávamos rindo de toda a situação.
Senti sua falta.
Mas a minha saudade não foi com T.
Minha saudade foi com E, com U, com um espaço e um A, M e O.
Foi de dizer que Te amo... Incondicionalmente!

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A certeza da incerteza

Hace tiempo, sí cariños??


Mas foi a falta de tempo, ou melhor, de coragem. Confesso que sinto inspiração, ganas de escrever. Mas, como a maioria dos sentimentos efémeros, desisto. Enfim, isso é assunto para outro post, por enquanto, lhes apresento este que há muito me atormenta...

Hoje descobri que ter quase 18 anos, não afeta em nada a sua capacidade de se decidir. Olhando nos seus olhos ontem, tive a vontade de gritar que te amo, mas as palavras fugiram da minha boca, talvez, com o mesmo medo que o meu: o medo de admitir que te amo. Por que não conseguimos chegar a uma simples conclusão? Horas e horas de conversa parece que não nos levaram a nada, não, me engano, nos levaram a perceber o quanto duvidoso e traiçoeiro é o amor, ou a vontade de...

Em seus braços, esqueci do mundo, esqueci desse medo nostálgico que me arranca o sono, esqueci de tudo o que é duvidoso e você pareceu a única certeza que existe... Então, por que raios não consigo dizer que te amo? Sei que te quero, sei que posso confiar em você, sei que seremos, ou tentaremos ser, felizes no tempo em que estivermos juntos... O que nos impede então? 



Você perguntou se eu quero você? Lógico. Não faça perguntas estúpidas, mas aviso-lhe: assim como você eu quero todo o mundo. Espero que entenda e que não seja ciumenta. Chame de indecisão, chame como queira... Eu? Bem, eu prefiro acreditar que seja um sentimento fraterno para com todos, ou uma simples fase adolescente que dure infinitos anos.

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