Não existe um mal dia, existe, sim, um dia mal interpretado
E... não há dia que chegue a noite e não há noite que chegue dia

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A certeza da incerteza

Hace tiempo, sí cariños??


Mas foi a falta de tempo, ou melhor, de coragem. Confesso que sinto inspiração, ganas de escrever. Mas, como a maioria dos sentimentos efémeros, desisto. Enfim, isso é assunto para outro post, por enquanto, lhes apresento este que há muito me atormenta...

Hoje descobri que ter quase 18 anos, não afeta em nada a sua capacidade de se decidir. Olhando nos seus olhos ontem, tive a vontade de gritar que te amo, mas as palavras fugiram da minha boca, talvez, com o mesmo medo que o meu: o medo de admitir que te amo. Por que não conseguimos chegar a uma simples conclusão? Horas e horas de conversa parece que não nos levaram a nada, não, me engano, nos levaram a perceber o quanto duvidoso e traiçoeiro é o amor, ou a vontade de...

Em seus braços, esqueci do mundo, esqueci desse medo nostálgico que me arranca o sono, esqueci de tudo o que é duvidoso e você pareceu a única certeza que existe... Então, por que raios não consigo dizer que te amo? Sei que te quero, sei que posso confiar em você, sei que seremos, ou tentaremos ser, felizes no tempo em que estivermos juntos... O que nos impede então? 



Você perguntou se eu quero você? Lógico. Não faça perguntas estúpidas, mas aviso-lhe: assim como você eu quero todo o mundo. Espero que entenda e que não seja ciumenta. Chame de indecisão, chame como queira... Eu? Bem, eu prefiro acreditar que seja um sentimento fraterno para com todos, ou uma simples fase adolescente que dure infinitos anos.

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