BAAAAAABYYYYYYYY

Baaaaaaaaabyyyyyyyy...

Confesso, por mais de três vezes fiquei com medo de acordar daquele que eu achava que era um beatyful nightmare,mas, na verdade, foi mais um sweetdream do qual, confesso, mais uma vez, não queria acordar...

Pulei, gritei e tive pena das pessoas que estavam do meu lado (coitada da “paulista”, ela deve estar com gelo nas costelas até agora), mas não me arrependi, até mesmo porque eu merecia tudo isso: desde as 12:22 eu estava na fila, passando por casos e acasos, mas esta é uma conversa para um outro post. Detenho-me, hoje, naquilo que eu esperava por mais de um ano...

Retomando a linha do primeiro parágrafo, Beyoncé começou seu espetáculo provando que não era um sonho, pelo contrário, era de carne e osso, e sem nenhum enchimento, vale ressaltar, mas surgiu um boato de que ela possivelmente haveria de ter retirado duas costelas, fato que explicaria sua “delimitada” cintura, entretanto, considero isso mera especulação de fãs, ou seja, aquelas conversas de quem não tem o que fazer por 11 horas até começar o show. A cortina preta se abriu rápido, todos ficaram vidrados nela. A introdução de dèja-vú não durou mais que 15 segundos, mas foi o suficiente para levar 45 mil pessoas à loucura. As luzes brancas que se acenderam atrás da Diva, ofuscaram sua imagem na mesma hora que começou o hit Crazy in Love. Beyoncé não se mexeu, creio que foi proposital já que todos estavam esperando por este momento, foi aquele clima de suspense.

“OI SALVADOOOOOOOOOOR!!!!!!!! BAND.. 1,2,3,4 ...

Pra quem tem o DVD do live experience, foi uma reprise, mas melhor, muito melhor. Pelo menos para mim, pois o que eu mais esperava, era a introdução...

Em seguida, ela falou alguma coisa em inglês, naturalmente que muitas das pessoas ali, no parque de exposições não entenderam, mas seguiram a reação daquelas que entenderam, eu, sinceramente, gritei e pulei, independente do que ela falava... Mas descobri o que ela disse, depois de filar da net, claro: ‘UAU! Eu, minha banda, minha equipe estamos todos felizes por estar aqui no Brasil. Muito obrigado a todos por estarem aqui essa noite’.

Em seguida, as luzes vermelhas se acenderam e começou Naughty Girl, não sou muito fã desta música, mas foi boa. O primeiro bloco se seguiu com freakum dress, apresentação perfeita – umas das melhores músicas- e Get me bodied, aí quem mais gritou fui eu... ela cantou e dançou do mesmo jeito que eu imaginava...

O segundo bloco do show beyoncé voltou mais tranqüila, Smash Into You, ave Maria e broken-hearted Girl (BHG). Ave Maria e smash into you foram as músicas que beyoncé mais mostrou sua competência como cantora. Neste trecho, destaco dois pontos: Ao término de Ave Maria os dançarinos colocaram a roupa de noiva (assim eu chamo, pois é a peça de roupa que mais se assemelha àquilo, mas não desmerece a qualidade do figurino), e, neste momento, os mais “sensíveis” começaram a chorar, na minha opinião esta não foi a parte mais emocionante do show, mas foi bem comovente. O outro ponto foi quando beyoncé surgiu nas escadas e a banda começou a introdução de smash into you. O super telão atrás dela brilhou com um plano azul, que não consegui distinguir se era o céu ou o mar, mas era lindo de todo jeito. Ela cantou, cantou e cantou. Não cantei a música. Vocês, nesta hora, devem estar se perguntando o porquê desta mal criação, mas a resposta é simples: não quis atrapalhar. Risos. Queria gravar este momento, tanto na câmera, quanto na memória... Embora esteja me custando para lembrar partes do show, o que confirma minha hipótese de que sofro de uma precoce amnésia, me recordo deste momento, assim como BHG. Sugestão: se vocês nunca escutaram estas músicas, baixem.

Da segunda para a terceira parte do show, Beyoncé volta e embala o seu hit If I Were a Boy, com direito a óculos escuros e tudo o mais, pois, assim como no EMA, beyoncé faz uma versão estúdio da música mesclando outro hit, o da canadense Alanis: "You Oughta Know".

Mas, chega de músicas lentas. Sasha Fierce finalmente entra no show.